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Notcias > ESTÚDIOS VIRTUAIS (I/II)


ESTÚDIOS VIRTUAIS (I/II)

07/06/2022

A Era das LEDWalls

1ª Parte

Texto: Carlos Alberto Henriques

Ao longo da sua existência os estúdios de Cinema e de Televisão têm procurado,  através do emprego de várias técnicas, processos de produção que tornem as operações facilitadas, mais baratas e de uma eficiência suprema.

retroprojeccao_1

Princípio do Efeito Rectroprojecção

De início foi a retroprojecção, na qual se recorria a um ecrã translúcido e a um projector de filme/vídeo, dando a sensação no resultado final da cena que tudo se passava algures numa estrada a caminho de uma dada cidade, sendo o efeito, dito especial, muito convincente mas muito limitativo quando se pretende uma realização algo elaborada.

retroprojecto_2

Efeito rectroprojecção

Numa fase posterior surgiu um novo processo chamado no Cinema de Mask/Anti-Mask, no qual se recorria a uma máscara opaca que se colocava na objectiva da câmara, sendo a mesma recortada, por exemplo, na parte correspondente ao corpo do Actor, pelo que só essa parte da película era impressionada pela luz reflectida da cena a captar.

Após conclusão deste registo, aplicava-se na objectiva da câmara uma segunda máscara, só que agora com a parte transparente na parte oculta do primeiro registo e vice-versa, sendo o produto final relativamente razoável, mas a alguma distância pretendida pelos Realizadores.

 

OVERLAY

O efeito anterior foi copiado electronicamente em Televisão, tomando a designação de Overlay, sendo o seu princípio electrónico baseado no diagrama de blocos que se apresenta:

overlay_led

Sistema Overlay

Para a sua execução recorre-se a um modelo externo a preto-e-branco (Canal de Modelos), dado ser fundamental a existência de um elevado contraste no mesmo, cujo sinal vídeo se aplica na mesa de mistura no chamado Key Channel (Canal Chave/Comutação).

É este sinal eléctrico com apenas dois níveis, respectivamente 0% (preto) e 100% (branco), que vai comandar a Chave Electrónica (Key) que irá optar, automaticamente, pela imagem da Origem 1 ou da Origem 2, que o mesmo é dizer, quando a imagem do Canal de Modelos corresponde a 100% (branco) no final (saída) obtém-se a Origem 2, resultando para o preto (0%) a opção pela Origem 1.

Face à evolução tecnológica entretanto verificada este efeito aplica-se quase que exclusivamente na legendagem electrónica.

 

CHROMA KEY

Com o aparecimento da cor na Televisão, concretamente em 1967 na Europa, o Engineering Training Centre da BBC, em Wood Norton (Evesham) lançou-se no desenvolvimento de várias tecnologias, entre elas o CSO (Colour Separation Overlay) e o Teletexto.

CSO

CSO (Colour Separation Overlay)

Ora o CSO não foi mais do que a primeira designação dada ao Chroma Key, aliás ainda hoje em uso na BBC, dado este se basear no mesmo princípio do Overlay, trocando-se aqui o contraste do canal de modelos entre o preto e o branco pela diferenciação entre uma dada cor de fundo, a chamada cor de estampagem, e outra cor qualquer, diferente daquela, conhecida em gíria por foreground (primeiro plano).

cenografia_chroma

Cenografia Chroma Key (BBC)

De início a cor de estampagem escolhida foi a azul, dado a sua quase inexistência no rosto humano, contudo com o uso do Chroma Key na cenografia dos Jornais Televisivos esta cor acarretava grandes problemas dado não haver controlo por parte da produção do vestuário dos convidados, sendo os mesmos na sua grande maioria azul ou preta, dada a característica social dos convidados.

A adopção do Chroma Key pelo Cinema foi imediata, pois face à implicação do mesmo no decréscimo dos custos envolvidos no registo de cenas com uma cenografia deveras elaborada ou de cenas rodadas no exterior.

alice_chroma

Alice no País das Maravilhas (Cinema)

 

Cenografia a LEDs

O aparecimento dos LED (Light-Emitting Diode), ou seja, dos díodos emissores de luz, veio revolucionar tanto a indústria cinematográfica como televisiva, de início na substituição das lâmpadas tradicionais nos projectores de iluminação e actualmente como elemento fundamental na cenografia de cena, tornando o Chroma Key peça de museu.

Dada a importância dos LED na sua aplicação como peça cenográfica deixemos para um segundo artigo o seu desenvolvimento.

 


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