A edição 2011 da CES (Consumer Electronics Show), que decorreu de 6 a 9 de Janeiro, em Las Vegas (EUA), trouxe uma enorme quantidade de novas técnicas e modelos de equipamentos, cuja descrição sumária será feita ao longo dos próximos tempos.
Tendo sido o campo dos ecrãs para televisores 3D muito fértil em novidades, dedicamos hoje a nossa atenção a uma nova técnica implementada nos televisores Samsung, cujo desenvolvimento se fica a dever ao acordo estabelecido entre a marca e a RealD.
A RealD, é uma empresa pioneira da tecnologia 3D nos cinemas graças à tecnologia inicialmente empregue com óculos passivos, ecrã “silver” e luz polarizada helicoidal.
“Empurrada” pela concorrente XpanD, cujo processo de projecção se baseia no princípio da obturação, a RealD adoptou a mesma filosofia, tendo desenvolvido para o efeito os necessários óculos e sincronizador.
Pegando a RealD nessa mesma tecnologia e associando-se à Samsung, eis que nascem os ecrãs de televisão baseados no sistema RDZ, nos quais não se verifica a redução da resolução vertical, assim como a quantidade de brilho, como acontece com outras tecnologias, podendo usar-se os óculos que foram desenvolvidos para as salas de cinema.
Em termos grosseiros o sistema RDZ baseia-se num princípio usado na televisão analógica, ou seja, no varrimento entrelaçado, no qual as linhas de ordem ímpar (1, 3, 5,.......1079) fornecem a imagem correspondente ao olho esquerdo, enquanto que as linhas de ordem par (2, 4, 6,......1080) são as responsáveis pela imagem do olho direito.
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