Mais de Meio Século a Comunicar
2015-04-02
Texto: Carlos A Henriques
Programas de Rádio
A actividade radiofónica de Júlio Isidro está patente nas suas “mais de 35.000 horas no ‘ar’,” ou seja, em regime continuo a 1.458,333 dias sem sair do estúdio para ir comer, dormir ou namorar.
A lista que se segue apenas peca por defeito, contudo fiz tudo o que esteve ao meu alcance para que estivessem assinalados, pelo menos, os mais significativos.
Há um facto que faço questão de destacar relacionado com a loucura de um programa, ao longo de três horas, na Rádio Comercial, “A Febre de Sábado de Manhã”, com o qual encheu o antigo Estádio José de Alvalade, ou seja, com cerca de 40.000 espectadores,.
Boa Noite Em FM (1962 - Rádio Clube Português-RCP Apresentador);
Clube das Donas de Casa (1964 - RCP - Apresentador)
Noticiário (de 1968 a 1975 - Rádio Clube Português-RCP - Jornalista e Repórter);
FM 67 (1968 - RCP - Auto e Apresentador);
Encontro No Ar FM (RCP);
Corridas Automóvel (de 1975 a 1980 - Comentador de Grandes Prémios de Fórmula 1 e Ralis, entre os quais o de Monte Carlo e de Portugal);
A Febre de Sábado de Manhã (de 1981 a 1985 - Rádio Comercial-RC - Programa de índole musical com a apresentação de novos valores, de periocidade semanal de três horas em directo no exterior em locais como o Nimas, Pavilhões e Estádios de Futebol - Autor, Realizador e Apresentador);
Grafonola Ideal (de 1981 a 1985 - RC - Autor, Produtor e co-Apresentador com Margarida Mercês de Melo);
A Noite É Nossa (1968 - RCP);
Talismã;
Em Órbita ( RCP);
Quarto Crescente;
Rádio Jornal da Madeira (1989 - Responsável pelo seu lançamento);
Rádio Renascença (de 1995 a 1997 -Autor, Apresentador de vários programas);
Reis da Rádio (de 2006 a 2007 - RDP Antena 1 - Crónica semanal);
Vinilidades (de 2007 a 2008 - RDP Antena 1 - Crónica diária);
A Ilha dos Tesouros (de 2009 a 2012 - RDP Antena 1 - Autor e Apresentador de um programa semanal com a duração de uma hora, no qual se dava relevo, entre outras, à música francesa, italiana e castelhana reportada ao tempo do vinil).
A Publicidade
A imagem e a voz com reconhecimento a nível nacional não passou despercebida pelas agências responsáveis pela concepção de anúncios de vária ordem, vendo-se, por tal razão, envolvido em campanhas publicitárias até aos dias de hoje como acontece, por exemplo, com o anúncio da MiniSom.
Apresento uma pequena lista da sua participação em anúncios, tanto na Rádio como em Televisão, tais como: Actimel (Danone), Agência Abreu, Continente, Digest, Galp, Fanta, Instituto Óptico, Kenwood, Max Mat, Páginas Amarelas, Silhouette, Viva Melhor, Worten,.......
A Poesia e a Música
A ligação ao mundo audiovisual, com a componente musical em grande destaque, foi o toque necessário para que a sua intervenção directa fosse, efectivamente, na área dos conteúdos uma realidade.
A confirmar o enunciado estão os três álbuns de canções editados cujas letras são de sua autoria, assim como a concepção do álbum duplo “Febre de Sábado de Manhã-25 Anos”, e, ainda, a Apresentação, Produção e Autoria de conceitos e textos de múltiplos espectáculos de “Music-Hall”, dos quais destacamos “Bons Velhos Tempos I, II e III”, “Uma Noite na Ópera” e “Grande Hotel”.
Júlio Isidro e o Cinema
Adora o Cinema, mas apenas e só em salas preparadas para essa finalidade, pelo que ver filmes no seu televisor está fora de questão.
Contudo, apesar de andar nestas andanças do Audiovisual há mais de 55 anos, o Cinema é uma área onde nunca exerceu directamente qualquer actividade, apesar da sua ligação nos tempos do programa “Clube Amigos Disney” à grande Disney.
Contudo, ainda não perdeu a esperança de um dia dar voz a um dos personagens de um filme de animação, assim como participar com a sua imagem num filme, nem que seja, segundo diz, com um papelzinho a fazer a entrega de uma carta.
As Cinco Figuras Públicas Que o Marcaram
Maria Elisa Domingues
“Foi a Directora de Programas que me desafiou para eu fazer o programa que quisesse. E eu fiz o “Passeio dos Alegres”. Já no virar do século, fiz outro programa nas tardes da RTP1, o “Amigo Público”, que fez resultados tão bons que a Maria Elisa entrou pelo estúdio dentro com um bolo e champanhe.
Nunca nenhum outro Director de Programas me fez isso".
Coronel Vasco Lourenço
"Foi o meu comandante na tropa e um dia as sanitas apareceram todas entupidas. Ele perguntou quem tinha sido. Como ninguém se acusou, disse que ficava toda a gente no quartel. Eu tinha-me casado há pouco, a minha mulher estava grávida da Inês e fazia anos nesse fim-de-semana. Fui ter com ele e pedi-lhe para ir a casa. Ele só me disse: ‘vá-se lá embora‘.
Devo-lhe também dois dos programas mais bonitos que fiz o ‘Vozes de Abril’ (2008) e o ‘25 de Abril’".
Baptista-Bastos
Profissionalmente, já se cruzaram várias vezes. Júlio Isidro no papel de Entrevistador e o Jornalista no de entrevistado. E o Entrevistador não esconde a sua admiração:
"Nunca li ninguém na imprensa portuguesa que escrevesse tão bem como ele. Conheço-o pessoalmente e já o entrevistei imensas vezes. A influência de Baptista-Bastos merece-me menção, ou seja, é uma pessoa que tem uma forma coerente de estar na vida e que também merece destaque".
Piedade Maio
Júlio Isidro não hesita em mencionar Piedade Maio, antiga produtora da RTP e hoje manager, como uma das pessoas mais importantes do seu trajecto profissional:
"Esteve comigo desde o primeiro “Passeio dos Alegres” e arranjava sempre meios para conseguir o que queria, o que é notável. Eu aparecia com grandes loucuras e ela dizia ‘Ai, Julinho‘”.
E remata:
"Tenho uma grande admiração por ela".
João David Nunes
Júlio Isidro assinala o nome de João David Nunes como uma das pessoas mais importantes dos seus 50 anos de carreira, quase pelas mesmas razões que as de Maria Elisa:
"Eu fazia um programa que era a ‘Grafonola Ideal‘ e inventei um outro que se chamava, ‘A Febre de Sábado de Manhã‘. Subi as escadas e apresentei-lhe o projecto. O Director da Estação perguntou-me, então, se queria ainda fazer mais um programa ao sábado, dado que já trabalhava noutros de segunda a sexta, a que respondi: ‘Claro que sim!”.
A Imprensa Escrita
A facilidade com que lida com as letras e as palavras, conduziram-no à autoria de onze livros para o público alvo infato/juvenil, tendo sido colaborador regular no Jornal “Diário de Notícias” e nas Revistas “TV-Guia”, ”Sete”, “TV Mais” e outras, sendo de destaque as crónicas que fazia para a “TV-Guia” durante a sua permanência em Los Angeles no período em que foi aluno de Cinema e Televisão na UCLA (University of Califórnia, Los Angeles).
De 1975 a 1977 assumiu a direcção da Revista infantil “Fungagá da Bicharada”, a qual se dedicava, entre outros temas, à banda desenhada, contos, curiosidades, jogos e passatempos, de 1984 a 1985 foi o Director do Jornal Humorístico “Pau de Canela”, desde 1999 foi Colaborador do Jornal “Take Off”, assim como prestou colaboração no Jornal “24 Horas” de 2003 até à sua extinção, ou seja, 2010.
As Entrevistas
Em termos nacionais é minha convicção ser mais fácil a elaboração de uma lista de personalidades portuguesas que não tenham sido entrevistadas por Júlio Isidro, razão pela qual a vou omitir.
No que respeita às entrevistas a personalidades estrangeiras a lista é ligeiramente superior a trezentas, contudo elegi algumas cujo critério seguiu a preferência pessoal, destacando-se:
Angela Bassett, Angelica Huston, Anthony Hopkins, Arnold Schwarzenegger, Brian de Palma, Dani de Vito, Debbie Allen, Dennis Hopper, Duran Duran, Dustin Hoffman, Eddie Murphy, Elton John, Emma Thompson, Eric Roberts, Francis Ford Coppolla, Geena Davis, Glen Close, Harrison Ford, Jack Lemmon, Jamie Lee Curtis, Jodie Foster, José Carrera, Júlia Roberts, Julie Christie, Keanu Reeves, Kevin Kostner, Leslie Nielsen, Martin Landau, Martin Scorcese, Mary Louise Parker, Mary Stuart Masterson, Meg Ryan, Mel Gibson, Meryl Streep, Michael Keaton, Olive Stone, Oprah Winfrey, Paul McCartney, Prescilla Presley, Richard Dreyfuss, Steven Spielberg, Sydney Pollack, Richard Gere, Roberto Benigni, Roy Disney, Sean Penn, Sally Field, Sonia Braga, Tim Robins, Tina Turner, Tom Hanks, Val Kilmer, Vincent Price, Walter Mathau, Woody Allen, ...................
O Quem Dizem de Júlio Isidro
João Baião
Isto de falar de pessoas por quem temos uma grande admiração e estima não é nada fácil, tal como aconteceu numa entrevista em que perguntaram a João Baião:
“Tem algum apresentador de referência?”
A resposta foi quase imediata, sem que houvesse, contudo, quaisquer dúvidas sobre a referência em que se apoiava:
“Posso dizer que cresci a ver o Júlio Isidro. Passava tardes inteiras embevecido a vê-lo. Depois, bebia tudo quanto era Festival da Canção e concursos de misses. Passava tardes inteiras com a minha família a ver o “Festa É Festa” e o “Passeio dos Alegres”. Uma vez, já eu fazia teatro, o Júlio Isidro tinha um desafio no “Festa É Festa”, uma coisa assim ao estilo de concurso musical, que se chamava “As Grandes Fitas”, em que passava um excerto de um filme português para as pessoas irem teatralizar. Eu fui com uma amiga minha fazer um momento de um filme com o António Silva e a Beatriz Costa e foi tão giro...”.
Nunes Forte
A importância dos “cabelos brancos”
O meu amigo Engº Carlos Alberto Henriques, por curiosa coincidência, telefonou-me a solicitar um depoimento sobre Júlio Isidro no momento em que o estava a ver no programa “Agora Nós” da RTP1, numa substituição de emergência dos habituais apresentadores.
Júlio Isidro estava em casa, em Cascais, quando o Director de Programas lhe telefonou convidando-o a ir de imediato para os estúdios, em Lisboa, apresentar o programa de quase três horas em direto, o que fez sem hesitar um momento.
Embora desconhecesse o respectivo conteúdo, com naturalidade, humor e profissionalismo, desempenhou a sua tarefa de “bombeiro (in)voluntário” de tal modo que os dois primeiros minutos de programa, totalmente de improviso, tornaram-se “virais” nas redes sociais, com milhares de elogios ao brilhante profissional de Televisão.
Curiosamente, Júlio Isidro fora chamado por Hugo Andrade, o mesmo Director de Programas que há quatros anos lhe dissera que “na sua estratégia de programação ele não se encaixava”, remetendo-o para a RTP-Memória onde apresenta com brilhantismo o programa “Inesquecível” que actualmente, por pressão dos espectadores, é repetido nas madrugadas da RTP1, onde alcança a essas “horas mortas” valores de 100 mil espectadores.
Em Janeiro do corrente ano, a propósito da celebração dos seus 55 anos de Televisão, Júlio Isidro esteve no referido programa da manhã da RTP1 e a audiência praticamente duplicou, sublinhando a popularidade e o carinho que os espectadores lhe dedicam e comprovando que a qualidade não tem idade.
O êxito de Júlio Isidro, o Senhor Televisão como lhe chamam, não surpreende quem como eu tem acompanhado o seu percurso profissional, quer como ouvinte e espetador, quer como colega e colaborador durante mais de duas dezenas de anos e também como amigo, de conversas telefónicas, quase diárias.
Júlio Isidro associa à sua capacidade profissional, cultura e muito trabalho. Ele mesmo dirige a edição dos “blocos de imagens” que integram os seus programas que prepara com cuidado, documentando-se exaustivamente sobre os seus convidados.
Apresenta sem teleponto e com uma exata noção dos timings de Televisão, respeitando os tempos de cada apontamento e/ou entrevista “ao segundo” sem dar a entender ao convidado e ao espetador que atingiu o limite previsto.
Mesmo quando, como qualquer ser humano, tem problemas de saúde supera tudo, quando entra no estúdio e a luz da câmara se acende para o levar ao encontro do público.
A tal substituição acima referida relançou a questão dos apresentadores de “cabelos brancos”, tendo o próprio Director de Programas vindo a público dizer que esteve “há pouco tempo em Itália e que a RAI mudou o perfil dos apresentadores com pessoas da idade do Júlio a apresentarem, mas que isso não é possível em Portugal porque no nosso país olha-se para as pessoas mais antigas como ultrapassadas”.
As mais recentes opiniões do público e da imprensa sobre o trabalho de Júlio Isidro não confirmam esta opinião da direcção de programas. Há muito que se verifica com plena aceitação, nas grandes Estações de Televisão de todo o mundo, a participação de locutores seniores.
Também a tradição da RAI com apresentadores de “cabelos brancos” não é só de agora, recordo, entre outros, Mike Bongiorno, que conheci pessoalmente nos anos 70, um grande apresentador que quase até à sua morte, com 85 anos, apresentou grandes eventos, nomeadamente o famoso Festival de S. Remo.
Não defendo, nem o próprio, que Júlio Isidro apresente diariamente um programa de várias horas na RTP1, mas que como “melhor apresentador” não seja esquecido nos grandes eventos do principal canal da RTP, quer como Locutor, Guionista e Consultor, pois tem muito para partilhar e ensinar.
Nunes Forte
(20 de Março de 2015)
O Que Júlio Isidro Diz dos Amigos (Dos Virtuais e dos Reais)
Estou a pensar que sonho acordado.
Sonhei fazer uma carreira nesta arte/ofício da comunicação social. Fiz, calando, falando, engolindo, sorrindo, parando e retomando o caminho. Cheguei até aqui e a meta está ali à frente. Quando, como, ainda não pensei nisso, ou pensei e não quero nem pensar.
Sempre precisei de afectos e palavras e gestos de carinho para respirar.
Ao fim de 55 anos e no espaço de um mês acontecem-me minuto a minuto todos os gestos que eu adivinhava por aí , em discretos murmúrios de " por onde andará?"
De repente explode um vulcão de afectos, de reconhecimento, de memórias, de reencontros, de gratidões só porque um pequeno clique ocasional me permitiu mostrar que ainda cá estou, continuo a trabalhar, não noto reumatismo nos neurónios, sei cada vez mais das coisas deste mundo e sobretudo, continuo a sonhar.
A minha vida estremeceu e o remanso feito de rotinas entrou em euforia.
“O que sente? Que bom que é revê-lo! Está feliz? E agora o que é que vai ser? Cresci consigo! Lembra-se daquele dia em que me deu um autógrafo? Ainda lá está no livro do liceu.”
Esta coisa da net (Facebook) é uma rede que quando se utiliza pelo lado da ética, constrói solidariedades e anima aqueles que querem fazer deste mundo, alguma coisa de melhor.
E assim, perdido nos milhares de milhares de gostos, comentários, partilhas e apoios, recebi de tantos, todos com nome, muitos que não sei quem são, a melhor prenda da minha vida! Esperei por ela? Não, trabalhei para ganhar os laços de ternura que agora se manifestaram.. Valeu a pena.
Não chega tarde amigos, chega sempre a tempo de olhar para a estrada cada vez mais curta e meter pés ao caminho abraçado hoje, porventura amparado amanhã, pela minha mulher e pelas minhas queridas filhas.
Como tudo isto é um sonho acordado, agora vou mesmo dormir porque é tempo de poupar o tempo. O futuro é o que tiver que ser, sem ambição desmedida, mas com direito a quimeras.
Obrigado a todos e boa noite!
Júlio Isidro (Página Facebook a 2015-03-19 às 01H52)
Prémios
Uma carreira de 55 anos, com a qualidade por todos reconhecida, o surgimentos dos Prémios tem-se verificado de um modo paulatino e constante, o qual traduz o reconhecimento das forças vivas do trabalho desenvolvido por este “operário” do Audiovisual.
Senão, vejamos:
1º Prémio do Filme Militar no Festival de Versailles (França - 1970);
Quatro Prémios para “ O Melhor Programa de Rádio e de Televisão do Ano” (Troféus Sete - 1980/81);
Melhor Apresentador em 25 Anos RTP (1982);
Personalidade Mais Popular do Ano (1980/83);
Seis Prémios “ Os Melhores Programas de Televisão do Ano” (TV Guia - 1980/83);
Treze Prémios do “ Melhor Programa e Apresentação em TV e Rádio” (Nova Gente - 1981/83);
Prémio Prestígio (80º Aniversário da Casa da Imprensa - 1984);
Homem do Ano (Revista Mulheres - 1984);
Celebridade do Ano (1985);
Prémio de Popularidade (Casa da Imprensa - 1986);
Autor do Ano (Sociedade Portuguesa de Autores - 1993);
3ª Personalidade da TV mais Popular do Ano (Revista TV Guia - 1994);
Medalha de Honra de Cascais (Câmara Municipal de Cascais - 1995);
Celebridade do Ano (Revista Dona - 1995);
O Melhor Programa do Ano - “Dar que Falar” (VIP 25 - 1996);
Prémio Personalidade do Ano (Concelho do Seixal pela divulgação da cultura portuguesa - 2002);
Medalha de Ouro (Concelho de Oeiras - 2005);
Prémio de Carreira (Sociedade Portuguesa de Autores - 2006);
Troféu Personalidade do Ano (Rádio Central FM - Leiria - 2006);
Troféu Personalidade do Ano (Instituto do Desporto - 2007);
Medalha de Honra (Sociedade Portuguesa de Autores - 2008);
Medalha de Prata e Sócio de Mérito (Associação 25 de Abril - 2008);
Prémio Carreira (TV 7 Dias - 2012);
Prémio O Homem Mais Elegante do Ano (Revista VIP - 2013);
Prémio Membro Honorário (British Model Flying Association - 2014).
Condecorações
Comenda da Ordem do Infante D. Henrique atribuída por sua Exa. o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio (2006).
Júlio Isidro...Pensamentos
1º - “A dado momento dou comigo a pensar que tenho que arregaçar as mangas.....Não havendo rugas na voz e reumatismo nos neurónios, a Rádio é eterna”;
2º -“ O que faz falta na Televisão não é uns senhores falarem uns com os outros, mas sim uns senhores que falem connosco”;
3º - “Tenho dossiês em casa com coisas que ainda não fiz. E nem que dure até à idade de Manoel de Oliveira alguma vez terei tempo de fazer”.
Fontes: Jornal de Notícias, Diário de Notícias, Semanário Sete, Semanário Regional “O Mirante”, Site ericeiraonline.pt, Revistas Caras, TV Guia, Tal&Qual, Sábado, Visão, Caixa Activa ....e a ajuda de Nunes Forte, Lucinda Almeida (algumas fotos) e a cumplicidade de Sandra Isidro.